A inércia arrasa comigo...


E por cá continuo à espera de tudo para dar inicio ao meu negócio. Ora, vou anotar porque já me perdi no meio de tanta inércia.
- Desde o dia 13 de dezembro que aguardo a assinatura do contrato relativamente ao Microinvest;
- Desde o dia 9 de dezembro que aguardo resposta do IEFP relativamente a uma contratação "Estimulo 2013". A portaria refere que a resposta demora 10 dias;
- Desde o dia 31 de dezembro que aguardo a resposta da Segurança Social relativamente à licença (ainda estão dentro do prazo legal);
- E a ANPC apesar de estar dentro do prazo, avisaram-me logo que não vão cumprir o que diz a legislação, ou seja, os 30 dias. Pelo menos são sinceros.

A única licença que me surpreendeu pela positiva, foi o Certificado Higio-Sanitário emitida pelo Delegado de Saúde. Demorou uma semana.
A minha pergunta: porque demora tanto tempo a ser resolvido qualquer assunto que seja tratado no Serviço Público? Porque não acontece o mesmo no privado?


Comentários

  1. Dina20 de janeiro de 2014 às 02:43

    tem calma porque neste pais é tudo assim. O pessoal trabalha a conta gotas...e se sor setor estado então é pra esquecer. Eu ainda estou a espera do subsidio de desemprego por exemplo. As renovações de carta de condução q antes levavam 1 mês ...agora levam 3 ou 6 meses. Diz-se que o amigo imtt nao gostou da alteração do horario e assim em vez de trabalhar + 1 hora trabalha menos 3. beijocas e mta calma

    ResponderEliminar
  2. A partilha é um tesouro!20 de janeiro de 2014 às 14:14

    Olá, Dina!
    Já aprendi a esperar :-). Isto vai de mal a pior, mas em Faro o subsidio de desemprego é muito rápido, estou a estranhar a tua demora. Esse IMTT, vou-te contar. Enfim.

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

Criação do próprio emprego - A minha experiência no BCP

Imagem
Tenho andado a "criar" vontade de escrever sobre o BCP e cá vai. Entreguei no BCP o meu projeto com recurso à linha Microinvest no dia 15 de março, juntamente com todos os documentos que me solicitaram.  Disseram-me que dentro de uma   semana tinha a resposta. Achei muito estranho ser apenas uma semana, uma vez que o projeto tem que ser avaliado pelo microcrédito, pela Sociedade de Garantia Mutua e pelo banco. Qual é o banco que consegue dar uma resposta tão rápido? Ah, e ainda nem tinha sido aprovado pela CASES. Passado praticamente dois meses , telefonaram-me para me dizer que o projeto tinha sido recusado. Motivos: "Saldo insuficiente na minha conta e porque não tinha apresentado um fiador"...RIDÍCULO!  Não apresentei fiador porque não me tinham pedido. Ia apresentar quando assim o fosse pedido, e quanto ao saldo da minha conta, fiquei escandalizada. Ora, o microinvest, é um crédito para pessoas desempregadas, que não têm dinheiro e que não podem
Ler mais

O medo de arriscar!

Imagem
A maioria das pessoas que pensam em abrir o seu próprio negócio, apenas se ficam pelo pensamento e pelos sonhos. Sonham, idealizam tudo, até a decoração, mas certo dia decidem não arriscar. Isso deve-se em grande parte ao medo! Eu também tenho medo, mas não lhe dou muita importância. É o que quero e ponto final. Estive duas vezes desempregada e arrependi-me de não tê-lo feito na primeira vez. Mas na primeira vez, apenas queria abrir um negócio. E como apenas queria, ficou em águas de bacalhau. Na segunda vez, e também pela experiência que obtive no meu seguinte emprego, fui firme. Disse, sonhei e idealizei mesmo antes de estar inscrita no IEFP. Pensei: "Desta vez não vou desistir". Desta vez, a idade era outra, e com ela veio a maturidade, o conhecimento pela área e o desejo de ser empreendedora. Desta vez, não iria desistir! Vejo muitas pessoas com esse desejo, mas que acabam por desistir. Será que têm apenas medo ou será que ainda não estão preparadas para o qu
Ler mais

E foi no dia 23...

que comecei o meu voluntariado no centro de dia em Almancil . E lá estavam os 30 utentes sentadinhos a ouvirem as apresentações: "Estas duas meninas são estudantes que pretendem passar algum do seu tempo livre convosco. Irão fazer actividades entre outras coisas, portanto acabou-se a boa vida". E ouve-se a voz de um utente: " Mas vão-nos por a fazer trabalhos forçados? Vamos carregar baldes de massa?" :-) Claro que não...aliás, não queremos fazer nada que os utentes não queiram ou gostem de fazer. Conversamos com alguns utentes...muitas limitações, muita revolta, muitos problemas de saúde e em alguns, um vazio muito grande. Um vazio provocado pela chegada da morte. Dos sete utentes que entrevistamos, nenhum sabe ler ou escrever. Portanto um grande trabalho a efectuar na área da alfabetização. 3ª. feira há mais e portanto novas limitações a juntar a outras tantas. Um bom fim-de-semana, Catarina
Ler mais